Campanha #ComigoNão


Hoje o assunto é muito sério: A Violência Contra Mulheres.
Nós sabemos que muita coisa ruim acontece atualmente, mas esse assunto em especial toca com mais força na gente por sermos mulheres, por imaginarmos a nossa vida nas mesmas tristes condições que várias outras mulheres estão.
Estatísticas do IPEA apontam dados muito sérios e que não podemos deixar para lá, como se nada estivesse acontecendo:
Sete em cada dez mulheres já sofreu ou vai sofrer uma situação de agressão, seja ela física ou psicológica, em algum momento da vida. Destas mulheres, a grande maioria jamais vai falar sobre este assunto, levando consigo cicatrizes irreparáveis, dolorosas, mas invisíveis aos nossos olhos.
Está na hora de dar um basta nisso! Precisamos ser respeitadas e toda a sociedade precisa abraçar esta causa, entender a seriedade do assunto e mudar essa cultura de desvalorização da mulher de uma vez por todas.

A mulher merece ser reconhecida em todos os aspectos, e é aí que os problemas aparecem:
  • No trabalho, mulheres ainda ganham menos do que homens para exercer as mesmas funções.
  • Em casos de estupro, muitas vezes, a mulher é julgada por pessoas que nem a conhecem. É muito importante deixar claro que a culpa não é da mulher que se veste ou se comporta de maneira adequada ou não: A culpa não é de ninguém senão do estupradorque nada mais é do que um criminoso.
  • Os homens, em geral, precisam enxergar a mulher com mais respeito. Cantadas no meio da rua são péssimas, e eles acham isso o máximo! A gente acaba se sentindo ofendida e, ao mesmo tempo, com medo.
  • Já perceberam que nas festas o Open Bar liberado sempre é só para as mulheres? Será por quê, né? Nesses momentos dá pra notar direitinho como somos tratadas como objetos em muitas ocasiões.
  • Muitas mulheres sofrem com violência doméstica. E quando falamos disso o assunto fica mais sério ainda. Imagina só a pessoa que era “o amor da sua vida” se tornar um monstro que te agride e te aprisiona? Em muitos casos chegam a acontecer assassinatos (crimes que finalmente foram enquadrados na Lei do Feminicídio e agora podem ser julgados com mais rigor).
  • A roupa que uma mulher usa, a maneira como ela se comporta em alguma situação ou até mesmo os lugares que ela frequenta, não são razões que justificam qualquer mal feito a ela por outra pessoa.
Também estamos acostumadas a ouvir falar que ‘Grandes Homens’ construíram a sociedade da maneira como a conhecemos e talvez seja esse o nosso erro: acostumar-nos com isso.
Primeiro porque estamos cansadas de saber que muitas mulheres (MUITAS MESMO) tiveram papel fundamental ou protagonizaram vários acontecimentos, descobertas e invenções da humanidade. Segundo porque uma sociedade construída por ‘Grandes Homens’ obviamente vai sempre achar natural que os homens tenham privilégios, direitos ou funções que os diferenciem de nós, mulheres. E isso não é certo.
Homem ou Mulher, somos iguais em direitos, deveres e, principalmente, merecemos o mesmo respeito.


Pensando sobre o quanto isso reflete no dia a dia das mulheres, dá para concluir o seguinte: Somente no dia que uma mulher não precisar mais temer andar sozinha nas ruas à noite, por exemplo, ou quando uma mulher tiver liberdade o bastante para entrar em uma festa, no metrô, em um evento qualquer, com a roupa quiser e, de forma alguma, ser julgada, abusada ou minimizada por isso, aí sim teremos conquistado nosso lugar de direito na sociedade. Reconhecidas, respeitadas e, principalmente, em pé de igualdade com os homens.
Vamos ter certeza de que a mulher é valorizada da maneira que merece quando todas nós não precisarmos mais chorar, caladas, nossas cicatrizes – físicas ou não – causadas por homens que nunca nos deram o devido respeito e valor. E se nesse caso falar em primeira pessoa pode soar um pouco estranho, você pode ter certeza que existe alguma mulher muito perto que vive ou viveu casos de abuso ou agressão que ela jamais vai esquecer – e talvez nunca vá te contar, também!
Teremos essa certeza quando, de forma geral entre as mulheres, o homem deixar de ser visto como uma figura ameaçadora. Ainda há muito caminho pela frente! E o apoio de cada uma de nós é mais do que essencial.

 

Mas, como podemos conseguir mudar algo que, mesmo de forma muito negativa, está associado à nossa Cultura?
É muito importante compreender que a denúncia dos abusos aos órgãos responsáveis é o primeiro passo para esta mudança. Discando 180 você tem um canal direto junto aos centros de apoio à mulher e mantem sua identidade anônima.
Mudar nossa mentalidade para entender o quanto esse tipo de coisa é séria também é importantíssimo. A mulher precisa se ver da maneira como ela realmente é: merecedora de mérito por suas conquistas, respeito por parte da sociedade e proteção por parte do Estado.
É preciso entender sobre as situações que acontecem com tantas mulheres e, se algum dia qualquer coisa parecida acontecer com você, tenha forças para não aceitar, para não se subjugar ou submeter a algo que você não quer! Muita coisa ruim já aconteceu para que fiquemos caladas sem dizer “comigo não!” em situações de abuso ou falta de respeito.
A Specialità Lingerie, criadora da campanha COMIGO NÃO, e todos os blogs parceiros que estão abraçando esta ideia de proteção e valorização à mulher, acreditam que o respeito seja a grande arma de enfrentamento a este tipo de violência.
Foi assim que nasceu a ideia da campanha #COMIGONÃO, que tem como objetivo mostrar às mulheres o seu poder, sua beleza, seu grande valor perante a sociedade e, principalmente, a sua capacidade de mudar os caminhos de sua vida, quebrar as correntes da opressão e se libertar para uma nova realidade.
O grito de guerra dessas mulheres é esse: Comigo Não!
Comigo não, porque a vida de uma mulher, seu corpo e seu destino, não pertencem a ninguém a não ser ela mesma.
Comigo não, porque nenhuma mulher merece sofrer maus tratos de homem algum.
Comigo não, porque é necessário força e coragem para vencer o medo e transformar uma realidade assustadora em algo que fique para sempre no passado.
Apoie esta causa! Conheça a campanha #COMIGONÃO:
Sobre a campanha e sobre quem a apoia: www.specialitalingerie.com.br/comigonao
Página do Facebook da campanha #COMIGONÃO: https://www.facebook.com/comigonao


2 comentários:

  1. E isso aí! Temos q lutar contra essa violência

    Bjss

    Linda Menina

    ResponderExcluir
  2. é uma coisa tão comum pq tem pessoas que aceitam por medo de reagir ,de tomar providencias .Ja vi alguns casos e é muito complicado a gente de fora é facil tomar uma posição , julgar mas quem ta dentro ta perdido sem direção só enxerga o medo =/

    ResponderExcluir

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